2016-11-28

À Mulher "objeto" na Publicidade.

- Modas - Espiritualidade. A Mulher " objecto" na Publicidade Antes de iniciar o tema principal do blogue é importante referir o que é a publicidade e para que serve. De acordo com as autoras Isabel Orestes Silveira e Nora Rosa Rabinovich, (2010) a publicidade defini-se como algo que se opõe ao secreto e o seu objectivo é favorecer as vendas. Ela está presente em jornais, revistas, televisão, internet e outdoors e pode ser visionada por qualquer pessoa. É a partir dos media que se transmitem mensagens publicitárias, e é aqui que a mulher entra. Todos os dias observamos publicidade, que na maioria das vez, tem como protagonista uma mulher. A mulher é interveniente na publicidade para o público feminino e masculino, tornando-se um "objecto" de desejo do homem . Mas na publicidade não é colocada a mulher comum. A publicidade segue um padrão elevado de perfeição. Deste modo, e para conseguir a atenção de um maior número de pessoas, é colocada a mulher dita "perfeita". O importante é a propaganda e a venda. É assim que, é colocada na publicidade, a mulher bela, jovem e sensual. Com todos estes atributos, ela capta a atenção do espectador e promove os produtos. Mas esta perfeição da mulher da publicidade não é considerada real, mas sim, algo “plastificado”, algo que foi idealizado pela sociedade. A publicidade construiu a beleza idealizada da mulher. Quem assiste à publicidade fica mais interessado em quem está a realizá-la do que propriamente a publicidade em questão. Consome-se mais o símbolo, ou seja, a mulher, do que os produtos. O corpo da mulher é o corpo que vende.

Objeto sxual na publicidade

.Ao longo dos tempos a presença da mulher na publicidade tem sido associada a diversos produtos, que muitas vezes não lhe são destinados, no caso dos produtos masculinos. As poses sedutoras e o uso trajes menores funcionam como um elemento altamente persuasivo, fazendo da mulher também ela um produto, um objeto. Este tratamento da mulher como objeto sexual passivo surge de forma predominante em anúncios dirigidos para o público masculino: desde produtos de barbear, roupa masculina, automóveis, bebidas alcoólicas, etc. A nossa sociedade encontra-se organizada por um desequilíbrio sexual, na qual o prazer do olhar foi fraturado em duas designações: ativo (homem) e passivo (mulher). É o determinante olhar masculino que projeta a sua fantasia sobre a figura feminina. As mulheres são olhadas e exibidas, e a sua aparência é codificada de modo a criar um impacto visual e erótico. Podemos dizer que a mulher conota a qualidade-de-poder-ser-olhado (to-be-looked-at-ness). Desde das pin-ups ao strip-tease, da publicidade ao cinema, a mulher é exibida como objeto sexual, o desejo masculi

Mulheres na publicidade

Por vários anos, a combinação “cerveja gelada e mulher quase pelada” foi intensamente explorada por publicitários como uma espécie de fórmula mágica para vender a bebida. Essa predileção, no entanto, começa a fazer parte do passado. Finalmente, cervejarias e agências de propaganda parecem ter percebido o quanto as mulheres se incomodam em ser tratadas como objeto nos comerciais. Mais que isso, elas passaram a temer a reação destas consumidoras (confira a seleção de filmes). “Nas propagandas antigas, a mulher era retratada como um prêmio para o homem que escolhia determinada marca. Agora, perceberam que a fórmula está batida”, afirma Selma Felerico, professora da Escola Superior de Propaganda e marketing (ESPM). A mulher tem aparecido cada vez menos nas peças publicitárias na posição simplória e reducionista da “gostosona”. É crescente, por outro lado, a associação de sua imagem ao papel de consumidora e companheira – aquela que bebe cerveja e se diverte ao lado do parceiro e dos amigos. Grandes empresas do setor ouvidas pelo site de VEJA confirmam a preocupação de agradar esse público. Como as mulheres definitivamente conquistaram seu espaço na sociedade, está claro para as companhias que este mercado não pode ser mais desprezado. E algumas marcas já falam diretamente a elas.